Soneto para Ciência
De Edgar Allan Poe
Ciência! Tu és a
legitima filha da antiga era
Quem tudo altera, com
teu olhar aguçado
Porque caças o coração
do poeta como fera,
Abutre, Cujo as asas
são o verdadeiro enfado?
Como poderia amar-te?
ou julgar-te com sensatez?
Quem o impediria de
seguir a sua jornada rasa
À procura, nos
preciosos céus, por tesouros talvez,
Ainda que tenha
ascendido com destemidas asas?
Não tinhas tu
arrancado Diana de sua carruagem?
E conduzido da
floresta a Hamadriade
Afim de procurar em
uma estrela mais feliz hospedagem?
Não tinhas tu
arrancado do lago Náiade,
E da mata verde o
Duende, e de mim
o sonho dourado sob o
pé de jubaí?
Tradução - Bianca
Radics
Adaptação - Diogo
Aguiar
Diogo,
ResponderExcluirOntem passei o dia lendo Edgar Allan Poe. :)
E hoje acordo para ler esta perfeição!
Muito obrigada!
Abraço!
Olá Dulce, obrigado pela visita e pela leitura. Poe é sempre muito bom de se ler. Se possuir alguma sugestão sobre algum texto para traduzirmos e postarmos aqui, estaremos aberto a isso!
ExcluirUm grande abraço!